O tom do professor era professoral.
Assim ele explicava a grande influência do nada no existente e como o nada forjou filosofias, partidos e slogans pelos quais uma fila de imbecis se sacrificou e matou milhões de inocentes.
- E Deus? - perguntou o aluno da última fila, de forma provocativa.
- Deus, respondeu o professor, Deus é um pouco mais antigo que o nada. Ele já existia.
Então, passou a tratar da eternidade.
Aí o tom do professor era confessional.
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