23.4.15
Chegou em casa e trancou a porta. Deu duas voltas à chave, embora até um anão perneta pudesse arrombar aquela porta com um chute. Onde antes exclamava "filho da puta" agora pedia perdão a Deus, contrito.
Cantava hinos da igreja misturados a músicas do Led Zeppelin. Blasfêmias? Não. Santo Agostinho e Aristóteles eram mais antigos do que a igreja da esquina e do que o estádio de Wembley. Led Zeppelin não era nada perante o gramofone de Hans Castorp, V.G.
Culto e inculto, ao mesmo tempo.
Não tranquiliza, a convicção dos idiotas.
Eu sei que um ponto não é uma vírgula.
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