14.5.16

DA MEDIOCRIDADE - POEMA

DA MINHA MEDIOCRIDADE
EU NÃO ME ORGULHO.
NÃO É COISA DE IDADE,
É NOVO E VELHO ENTULHO.

A VIDA E A NATUREZA
PARA ALGUNS É MERO ESBULHO.
PARA OUTROS É PUREZA,
PARA ALGUNS É MAIS BARULHO.

COMO SE O FRIO
CHEGASSE SÓ EM JULHO.
E A VERDADE
CHEGASSE EM UM MERGULHO
NA INSANIDADE,
EM UM EMBRULHO
DE PRESENTE.

RESISTENTE,
EU ME RENUNCIO;
ANTE À VERDADE RENITENTE
EU ME ESVAZIO.
-QUE DIZ?
NÃO OUÇO.
FAÇO OUVIDOS DE MERCADOR.

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