Talvez Fernando Pessoa se recolhesse ao boteco da esquina, renunciando à pena, socializando com o Esteves, se ele visse quanta gente tem tanto para dizer. A placa da tabacaria realmente está caindo e os idiotas dirigem a nau sem rumo. "E aí, Fernandinho?!", perguntariam. "Não tenho nada para falar", responderia, bebendo aquele vinho amargo e barato do Porto, em um gole.
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