20.5.17
O VÓRTICE DO MUNDO DEVORA A MÉTRICA
Vórtice de mundo que me encerra,
Movimento voraz com que me cinge,
De vida e morte, como esfinge.
A sua boca se descerra
Diuturnamente em uma proposta
Cuja resposta, saber não dera.
Quer o segredo das esferas,
Das primeira causas, a resposta.
Do Amor, do Logos, ai de mim,
Que amo e penso, e me devora
Em meus esforços, mesmo assim,
O turbilhão que se arvora
Em bem? No mal? Nem isso, e enfim,
Pereço e ele me devora.
Oh, turbilhão, em que me encolho!
Ainda assim, nos transcendentes
Amor e Logos eu me apoio
Para viver, não pra vencer-te.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário