18.4.05

ÁTILA, O FLAGELO DE DEUS

A internet está cheia de bobagens.
Quando Átila entrevistou-se com Leão I, pergunto-me se sabem em algum lugar o verdadeiro motivo de sua retirada para a Panômia, na, pelo que conheço, insípida Hungria. Porém, como não conheço a Hungria, a não ser pela fama de suas putas, uma das quais conheci, e não era originalmente uma puta, tampouco uma húngara genuína (judia, talvez) - deixou-me ela para casar-se com um velho endinheirado - não falarei mais da Hungria.
A internet está cheia de bobagens.
"Bullshit". Mas a grande verdade é que a idiosincrasia é o grande absurdo, e absoluto contraditório em si / por si, e sei que isso está mais estranho que Jorge Mautner, mas a verdade às vezes é feia ou absurda.
A internet está cheia de bobagens.
E o problema de Deus foi abandonado. Mas Átila continua vivo. Se quiser rir, arreganhando os dentes, não me importarei. Eu rio de mim mesmo, e peço uma proteção a Deus, mas não para evitar um resfriado. Quando peço a Deus, peço a "eu"; quando elimino Deus, elimino "eu". Acreditar em "eu" parece ser a maior dificuldade / necessidade daqueles que buscam a Deus. Busco a Deus nas águas cálidas do mar de verão, nas pantomimas dionisíacas, na mulher amantíssima, na natureza perfeita, como Isidore Ducasse.
A internet está cheia de bobagens.
Quando eu tiver um cachorro, chamarei de "Deus".

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