2.2.15

APENAS UM TEXTO MAU E MAL


"Perdi o texto. Onde apena há mata-borrão. Onde pode ser dita, é escrita. E nada mais se explica. /  Pressiono e nada acontece. A verdade jamais aparece. A não ser entre os desvãos da cortina. / E deve-se estar atento."

Pronto. Já era um grande poeta. Um eu profundo...

Um idiota profundo, mas não profano. Teme.

Cheios de certeza estão os que nada sabem. Eles sabem nada demais.

Isto não é uma poesia. É um idiota escrevendo nada para os espertos que são vocês.

Riu-se da transcendência. Era uma crença imanente. Mas da imanência vinha a sentença.

Carrossel.

Osso duro de roer, cair antes do tiro apenas por instinto ou porque está treinando? Faz a maior diferença.

Você já esteve presente, quando não estava lá?

Ele sabe se esconder bem, por isso o irritam as multidões.

O cortador e o alicate de unhas, ele os perdeu. Desta vez, perdoou.

Amou, amou.

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